OS AVIÕES A SERVIÇO DA AGRICULTURA
Recentemente, os produtores rurais da Região Sul se viram apreensivos com a possível chegada de nuvens de gafanhotos ao país. Essas nuvens foram contidas, em grande parte, devido à atuação de pilotos agrícolas na Argentina. Mas foi em 1947, que uma outra nuvem de gafanhotos, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, deu início a este tipo de aviação aqui no Brasil.
Em 19 de agosto daquele ano, o piloto Clóvis Candiota e o engenheiro agrônomo realizaram o primeiro voo agrícola, em uma aplicando produtos químicos na área para combater o surto dos insetos. Desde então, é celebrado nesta data, o Dia Nacional da Aviação Agrícola.
As pulverizações aéreas são essenciais para a produção de alimentos em grande escala e, em muitos casos, a única alternativa disponível, como no caso de lavouras que ocupam grandes extensões, e em culturas como milho e cana-de-açúcar, que podem atingir até 2 metros de altura, tornando impossível as aplicações por terra.
O levantamento anual do Sindag aponta que, em 2019, eram 2.280 aeronaves, fazendo do Brasil a segunda maior frota do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, atendendo dezessete culturas.
Além do papel de defender as lavouras, a aviação agrícola também é utilizada para aplicar fertilizantes, realizar a semeadura de grandes áreas e até mesmo combater incêndios florestais, povoar lagos e rios com peixes, efetuar reflorestamentos, e combater doenças endêmicas.
Por ser um trabalho exigente e específico (são mais de 370 horas de voo comercial exigidas e a habilidade de voar rente ao solo), o treinamento e aperfeiçoamento constante dos pilotos é fundamental. E para garantir a aplicação uniforme no campo, as aeronaves precisam estar bem calibradas.
Para os clientes que possuem aeronaves, a Syngenta possui em seu programa de pontos a Clínica Syngenta de Aplicação Aérea, que treina pilotos, avalia as aeronaves e realiza os ajustes necessários, de acordo com as mais novas tecnologias para que as aplicações de defensivos sejam cada vez mais seguras, uniformes e de qualidade.
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Fonte: Blog Syngenta