ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE DA FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA (PHAKOPSORA PACHYRHIZI) NO BRASIL: RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS E EFICÁCIA DA APLICAÇÃO

A ferrugem Asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) é a doença mais importante da cultura da soja no Brasil. É um organismo biotrófico que requer plantas vivas para sobreviver. O clima tropical no Brasil, com chuvas frequentes e temperaturas altas durante a safra é favorável ao seu desenvolvimento, causando desfolha precoce e perda de produtividade. Se não controlada as perdas podem ser maiores do que 80%. O custo do tratamento usando defensivos agrícolas pode variar, podendo ser maior do que $ 30 por hectare por aplicação. O número de aplicações também depende da variedade, condições meteorológicas e etc., mas geralmente é maior do que 2 durante toda a safra. Felizmente, grandes esforços têm sido feitos para o desenvolvimento e adoção do Manejo Integrado de Pragas e Doenças no Brasil, com o objetivo de controlar a doença. Alguns exemplos são o uso de cultivares tolerantes, plantio precoce, rotação de culturas e o uso de variedades precoces. O vazio sanitário também é uma estratégia importante. O período que a cultura não pode ser semeada depende da região do país, mas geralmente começa entre maio e julho e termina em setembro a outubro de cada ano.

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