Desconstruindo mitos na aplicação aérea de defensivos

Periodicamente ocorre a publicação de informações dando conta da potencial ineficiência da aplicação aérea de defensivos. Misturando interpretações errôneas, distorções de conceitos ou puro desconhecimento técnico, artigos e reportagens afirmam categoricamente que a aplicação aérea é uma ferramenta extremamente ineficaz pelo fato de que “somente 1% do produto aplicado atinge o alvo. Os 99% restantes vão para o ar, água e solo”.

Um dos casos clássicos desse tipo de desinformação ocorreu no ano passado, quando uma reportagem de jornal que tratava do uso de defensivos no Brasil envolveu professores e pesquisadores de universidades, os quais citavam essa “ineficiência” como justificativa para defender a proibição da aplicação aérea no país. O interessante dessa reportagem era a citação de uma cadeia de artigos científicos que comprovariam a hipótese, citando nomes de pesquisadores renomados a até uma tese de doutorado sobre o tema.

Autor: Prof. Dr. Ulisses R. Antuniassi. Professor Titular do Departamento de Engenharia Rural. FCA/UNESP – Botucatu/SP. ulisses@fca.unesp.br

Fonte: Revista Cafeicultura

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